A feira livre de Paraíso possui uma vasta diversidade de produtos do campo, como: farinha, verduras, frutas e uma variedade de carnes. Atualmente é composta de cerca de 200 feirantes que levam uma vez por semana seus produtos à venda. A feira existe há mais de 30 (trinta) anos e é uma referência comercial para os vendedores e compradores das comunidades circunvizinhas.
Recentemente o seu dia de funcionamento sofreu alteração em função de uma lei aprovada por unanimidade pelo o legislativo a pedido da própria comunidade de feirantes e alguns dos principais comerciantes de Paraíso. Os abaixo assinados que foi à câmara solicitando a mudança do dia de funcionamento, segundo os feirantes, foi um documento apresentado à eles com a finalidade de solicitar das autoridades competentes a melhoria da infraestrutura do local da feira, bem como a substituição das barracas de madeiras por bancas de concreto. “Muitos feirantes assinaram porque falaram que seria para uma barraca nova que iriam fazer, eu mesmo não assinei. Mudaram a feira para o sábado e não falaram que o documento que tinha essa finalidade. A feira de Paraíso acabou”, reclamou o feirante José Lima que atua como vendedor de carne suína.
No plenário da câmara, os vereadores propuseram como forma de resolver o problema existente, um plebiscito destinado ao povo do município, consultando assim a vontade da maioria quanto ao dia de funcionamento da feira livre. Para isso, a câmara precisa encaminhar um pedido ao executivo quanto à elaboração de uma consulta pública sobre o assunto. O pedido pela câmara precisa ser aprovado por 2/3 (dois terço) dos vereadores, ou seja, 6 votos a favor.
“Achei uma idéia ótima através de plebiscito, espero que isso aconteça o mais rápido possível. Afinal, os feirantes não são os únicos prejudicados, mas a comunidade toda a comunidade de Mascote”, disse Dilma Sales, vendedora de carne há mais de 10 (dez) anos.
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